Libelloides longicornis

2015-06-27 Libelloides longicornis SE (20)
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Lagoa Comprida, Serra da Estrela, 27 de Junho de 2015

Embora tenha algumas semelhanças com as libélulas, este bonito insecto de asas rendadas e antenas longas pertence à família Ascalaphidae da ordem Neuroptera. São animais diurnos que voam sobretudo em dias solarengos de Junho a Agosto, ocorrendo em locais secos e quentes muito expostos, nomeadamente em prados. Alimentam-se de moscas e pequenos insectos que capturam em vôo.

Outono no Bosque de Faias de S. Lourenço

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Serra da Estrela, Manteigas, 7 de Novembro de 2015

Quando chega o Outono, este lugar mágico veste-se de tons amarelos, castanhos e vermelhos e torna-se um destino apetecível para fotógrafos, caminhantes e amantes da natureza. Esta densa floresta de faias (Fagus sylvatica) foi plantada pelos Serviços Florestais de Manteigas no início do século XX e representa o maior bosque desta espécie na Serra da Estrela.

Lagoa do Peixão

2015-09-27 Lagoa do Peixão SE (21)
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Maciço Central da Serra da Estrela, 27 de Setembro de 2015

Também conhecida por Lagoa da Paixão, esta bela lagoa natural em pleno Maciço Central da Serra da Estrela situa-se na bacia do Vale da Candeeira a 1670m de altitude e é de origem glaciar. No enquadramento desta lagoa destaca-se um imponente afloramento rochoso designado por Fragão do Poio dos Cães.

Lagartixa-de-Montanha (Lacerta monticola montícola)

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14 de Junho de 2014, Planalto Central da Serra da Estrela
A lagartixa de montanha (Lacerta monticola) é um endemismo da Península Ibérica, da qual existem 3 subespécies. A subespécie Lacerta monticola monticola é exclusiva da Serra da Estrela, cuja população se encontra restrita ao seu Planalto Central, estando portanto isolada geograficamente das suas congéneres espanholas: as subespécies L. monticola cantabrica e L. monticola cyreni).

O seu estatuto de conservação em Portugal é classificado como vulnerável sobretudo devido ao isolamento da espécie que pode ter como consequência a perda de variabilidade genética. A crescente presença humana no planalto central e a perda de habitat devido a incêndios são também ameaças à continuidade da espécie.

Melro-de-Peito-Branco (Turdus torquatus)

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Penhas da Saúde, Serra da Estrela, 1 de Novembro de 2015

Este melro distingue-se do bem mais comum melro-preto pela sua mancha branco no peito. É uma espécie bastante rara no nosso país que ocorre como migrador de passagem e em alguns locais é invernante, nomeadamente em algumas zonas de maior altitude como é o caso da Serra da Estrela, que constitui um dos melhores locais para observar esta ave.